Gestão Ambiental em Oficinas Mecânicas no Estado de São Paulo
Documentação, Resíduos, Efluentes e Ciclo de Embalagens
Mário Marcelino, Dr.
11/21/20253 min read


Gestão Ambiental em Oficinas Mecânicas no Estado de São Paulo: Documentação, Resíduos, Efluentes e Ciclo de Embalagens
A gestão ambiental em oficinas mecânicas é uma exigência cada vez mais presente em todo o Brasil, especialmente no Estado de São Paulo, onde o controle estadual e municipal é mais rigoroso. Manter a documentação ambiental atualizada — como o PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos), licenças, manifestos de transporte e comprovantes de destinação — é fundamental para garantir o funcionamento regular da atividade e evitar multas que podem ultrapassar dezenas de milhares de reais. Além disso, o cumprimento das obrigações federais (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e estaduais (CETESB) protege a oficina, aumenta a confiança do cliente e reduz riscos ambientais.
1. Gestão de Resíduos Sólidos (Óleo, filtros, panos contaminados, peças, pneus)
Problema de gestão
Oficinas geram resíduos classificados como perigosos (Classe I) e não perigosos (Classe II), incluindo óleo lubrificante usado, filtros contaminados, estopas, solventes, graxas, embalagens contaminadas, além de metais e pneus descartados. A maior dificuldade está no armazenamento correto, rastreabilidade e destinação adequada, que exige empresas licenciadas e emissão de MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos) no sistema da CETESB.
Base legal
Lei Federal 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Resolução CONAMA 362/2005 – coleta e reciclagem de óleo lubrificante usado
Decisão de Diretoria CETESB 076/2018/C – PGRS para geradores no Estado de SP
Resoluções locais municipais de fiscalização e vigilância ambiental
Melhores práticas de gestão
Elaborar e atualizar o PGRS com profissional habilitado.
Segregar resíduos na fonte: óleo, filtros, metais, panos contaminados, pneus.
Armazenar em local coberto, impermeabilizado e sinalizado.
Utilizar somente transportadores e destinadores licenciados pela CETESB.
Manter pastas físicas ou digitais com MTRs, comprovantes de destinação e relatórios anuais.
2. Controle de Efluentes (água oleosa, caixa separadora, lavagem, esgoto da oficina)
Problema de gestão
Grande parte das oficinas gera efluentes contaminados com óleos, graxas e detergentes. O principal erro é direcionar esses efluentes para a rede pluvial sem tratamento. A legislação paulista exige sistemas como caixa separadora de água e óleo (SAO), limpeza periódica, laudos de eficiência e destinação correta dos resíduos retirados.
Base legal
CONAMA 430/2011 – padrões de lançamento de efluentes
Normativas CETESB para Efluentes Industriais
Lei Estadual 997/1976 e Decreto 8.468/76 — controle de poluição no Estado de SP
Regulamentos municipais de esgoto e redes de drenagem (ex.: Sabesp)
Melhores práticas de gestão
Instalar e manter a separadora de água e óleo com inspeções trimestrais.
Realizar limpeza e remoção de lodo, com emissão de MTR.
Conduzir a água tratada para a rede de esgoto, nunca para sarjetas.
Manter registros de manutenção, laudos e notas de serviços ambientais.
3. Ciclo de Vida das Embalagens e Logística Reversa
Problema de gestão
Embalagens de óleo, graxa, aditivos e fluídos automotivos geralmente estão contaminadas e, conforme a legislação da PNRS, exigem descarte adequado ou logística reversa. Muitas oficinas mantém embalagens misturadas, sem comprovação de destinação ou sem retorno aos fabricantes.
Base legal
PNRS – Lei 12.305/2010
Decreto Federal 10.936/2022 – regulamenta a logística reversa
Acordos setoriais de embalagens de óleo lubrificante
Melhores práticas de gestão
Segregar embalagens limpas das embalagens contaminadas.
Firmar contrato com sistemas de logística reversa reconhecidos.
Registrar volumes gerados e destinados.
Armazenar adequadamente para evitar vazamentos e contaminação do solo.
4. Gestão Ambiental Terceirizada: Economia e Especialização
Para pequenas e médias oficinas do Estado de São Paulo, contratar uma equipe interna especializada em resíduos, efluentes, licenciamento e logística reversa pode ser inviável. Por isso, cresce o modelo de gestão ambiental terceirizada, no qual uma empresa especializada assume toda a responsabilidade técnica, operacional e documental.
Vantagens
Menor custo em comparação com equipe interna.
Profissionais especialistas por área: resíduos perigosos, efluentes, transportadores, licenciamento CETESB.
Garantia de cumprimento das obrigações ambientais estaduais, federais e municipais.
Auditorias periódicas, relatórios e preparação para fiscalizações.
Redução de riscos ambientais, jurídicos e financeiros.
Esse modelo assegura que a oficina opere com segurança jurídica, atenda às exigências de clientes corporativos e mantenha boa reputação ambiental — algo cada vez mais valorizado no mercado automotivo e de manutenção veicular.
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